Ele olhou pela janela e jogou seus vermes ao ar. A cidade estava deserta e silenciosa, distante como uma cidade de interior numa tarde de domingo.
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As pessoas giravam pelo mundo e o mundo dentro delas, num reflexo.
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As letras manchadas.A folha umedecida pela garoa. A garota para, pensa e não vê. A chuva mancha as letras; as letras, a folha. E a garota, apenas um detalhe despercebido da rua.
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Nesse verão as árvores apenas sonham, está quente demais para viver.
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O livro olhou-o sem interesse. Sua alma estava em andrajos e o livro falava de um inverno emocional.